Olá, nesse post vamos aprender a usar a notação científica de uma vez por todas. Vamos nessa?! 😁

É muito comum durante os estudos de Física nos depararmos com quantidades muito pequenas.

Por exemplo:

Aproximadamente, 33 500 000 000 000 000 000 000 000 moléculas estão contidas em 1 litro de água, a massa da de cada uma dessas moléculas é de aproximadamente:

0,000 000 000 000 000 000 000 0299 grama

Para que possamos escrever esses números de maneira simplificada, podemos recorrer a uma notação exponencial que utiliza potências de 10, ou seja, , nesse casa o número 10 é a base e o número n é o expoente da potência.

Agora vamos escrever o exemplo acima, 0,000 000 000 000 000 000 000 0299 grama, em notação científica:

Primeiramente, movemos a vírgula para a direita, ficando entre o número 2 e o número 9.

Em seguida, escrevemos 2,99 e contamos quantas casas a virgula percorreu, nesse caso foi 23, esse será o expoente da base 10.

Por fim, precisamos saber se o expoente será positivo ou negativo. Nesse caso, para que você desfaça o que acabou de fazer a fim de ter o número original novamente, você moveria a vírgula para a esquerda. Sendo assim, o expoente será negativo. Então o número escrito em notação científica ficará assim:

Vejamos outro exemplo de notação científica:

A distância da Terra ao Sol é de 149 600 000 km. Escreva esse número em notação científica.

1 – movemos a vírgula até ficar entre os números 1 e 4.

2 – contamos quantas casas a vírgula percorreu, 8 casas.

3 – se fossemos retornar ao número original moveríamos a vírgula para a direita ou esquerda? Nesse caso, para a direita. Sendo assim o expoente será positivo.

Logo,

O que caracteriza a notação científica é uma potência de dez – no exemplo é – multiplicada por um número – no exemplo é 1,496 – que tenha, antes da vírgula, um único algarismo, e que esse algarismo
solitário seja diferente de zero – no exemplo, é 1.

Portanto, as outras formas escritas, mesmo que estejam corretas, não estão em notação científica porque têm, antes da vírgula, mais de um algarismo.

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Referências bibliográficas:

Ricardo Helou. Física, volume 1: mecânica:ensino médio/Ricardo Helou Doca, Gualter José Biscuola, Newton Villas Bôas. — 3. ed. — São Paulo: Saraiva, 2016.